Em 1968, na Cidade do México, nos Jogos da XIX Olimpíada, seria estabelecido novo recorde de participantes (5 516 atletas), representando 112 países, disputando 172 provas, num evento que decorreu entre 12 e 27 de Outubro.
Estes Jogos marcariam a estreia da que viria a tornar-se uma nova grande potência desportiva mundial – até ao seu desaparecimento enquanto país independente – a República Democrática Alemã (RDA).
Nestes Jogos, realizados a 2 260 metros de altitude, o ar rarefeito (menos 30 % do que ao nível do mar), ao mesmo tempo que limita a resistência, potencia o desempenho em provas rápidas, o que permitiu resultados excepcionais, com 88 recordes (nomeadamente em todas as provas de atletismo de extensão abaixo dos 800 metros), destacando-se os 8,90m do americano Bob Beamon no Salto em comprimento (recorde mundial que perduraria durante mais de 20 anos, sendo ainda recorde olímpico, 4 décadas depois), os 9,9 segundos do também americano Jim Hines nos 100 metros e os 17,39 metros do soviético Viktor Saneev no Triplo Salto).
O estado-unidense Al Oerter venceria a prova de Lançamento do Disco pela quarta vez. O também americano ,e até então desconhecido, Dick Fosbury tornar-se-ia mundialmente famoso ao introduzir uma radical inovação na técnica de transposição da fasquia no salto em altura, que viria a ficar conhecido como o “Fosbury Flop”, em que atacava a fasquia de costas, em vez do tradicional sistema de “rolamento ventral”, que singraria, proporcionando-lhe a vitória olímpica.
Mas, a mais popular atleta no México foi a ginasta checa Vera Caslavska. Após a invasão da Checoslováquia pelos tanques soviéticos dois meses antes dos Jogos, Caslavska desapareceu do seu país e escondeu-se num lugar desconhecido por três semanas, para reaparecer, de repente, na capital mexicana e ganhar quatro medalhas de ouro e duas de prata.
As medalhas distribuíram-se assim:
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